No post anterior deste blog utilizamos os substantivos próprios como um apoio à interpretação e compreensão dos textos.
O que é o nome
Os antigos acreditavam que se um inimigo lhes soubesse o nome, teriam poder sobre eles. O nome era como uma etiqueta da alma do oponente, daí a não darem seus nomes com facilidade.
Um nome é dado em um momento de inspiração, e mesmo que de qualquer jeito, já expressa uma vontade da natureza de que aquele ser o tenha.
Nome da entidade como referência de propriedades e atributos
Um nome serve como "atalho", como uma placa, para uma série de características (propriedades e atributos) de uma entidade (pessoa, instituição, empresa, órgão, marca). Um exemplo contundente: Coca-Cola.
O nome próprio como um pólo de atração de sentidos
Se uma entidade recebeu um nome próprio, é porque ela é significativa. Se uma entidade for significativa, as ações dela, ou sobre ela serão as ações significativas para o texto em interpretação (exceto no caso de chover, nascer e morrer, que já são ações completas em si, e nem precisam do agente, pois se nascido, é fato iniciante, e se morto, já está ausente).
Portanto, para a interpretação de textos, marque os substantivos, e estabeleça a relação entre ele e as ações (verbos) que acontecem durante o correr da narração ou da descrição.
Os verbos de movimento e os substantivos
Verbos de movimento (ir, transferir, mover) associados a um substantivo próprio não geram importância em interpretação de textos, pelo fato de apenas transferir os substantivos para outro local, ISTO EM TERMOS GERAIS.
Explicamos melhor. Em uma narrativa, alguém diz que um personagem viajou para a França, e lá ele fez seu curso de francês. Ora, o importante é que ele fez o curso. O local pouco importa, daí nosso "desprezo" pelos verbos de movimento na relação entre substantivos e ações na interpretação de textos.
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