segunda-feira, 12 de julho de 2010

O sujeito

Suponhamos que as personalidades, os ídolos, os executores, os líderes sejam aquilo de maior importância se pode extrair da história, regional ou universal. Vamos tentar (1) contradizer esta suposição, posto que a contrarazão é a mais potente arma de investigação mental. E (2) vamos colocar a importância da individualidade do nome, esta instituição que ressalta o valor de um elemento do conjunto dos viventes, ou que tem força mesmo para designar um tipo de entidade.

Para contradizer o sujeito como a maior força, podemos dizer:


  • O ato supera o sujeito, ou seja, é mais permanente do que ele (fenomenologia);
  • Qualquer um poderia executar o ato que um executou (concidência);
  • Pessoas nascem em qualquer lugar, a qualquer hora (disponibilidade);
  • Por um acaso, tal sujeito perpetrou um ato (aleatoriedade).


Ora, não é assim. O baluarte mais seguro e conhecido para se analisar a importância do sujeito é a abordagem de Deus sobre suas criaturas na Bíblia. Moisés é um forte exemplo. Este foi preparado durante 40 anos. Por que, se o ato é tão ou mais importante que o ator, não convocou Deus um homem já pronto, e, mais do que isso, um que não tivesse a dificuldade de falar que o próprio Moisés confessou a Ele (Deus) ?

Uso este argumento como um definitivo para ressaltar o valor do indivíduo.

Agora Jacó, outro líder que ganhou de Deus até outro nome, honraria que poucos ganham, o de Israel. Jacó era um enganador, até Deus convocá-lo, mudar seu nome, e dele fazer sair a nação cujo nome não sai dos noticiários. Por que não destacar alguém bem honesto, capaz, primogênito ( Jacó nasceu alguns segundos após Esaú) para a construção da nação Israelita ?

A resposta é ser o homem obra única, cada um deles, cada um de nós, sobreviventes nós logo ao nascer de uma saga de 250 a 300 milhões de espermatozóides valentes. Ora veja, como se diz: somos mais que vencedores, pois ao nascer já vencemos milhões.

Valor individual, fruto de pinceladas precisas do criador não sobre uma tela de papel inerte, mas em tecido vivo de proteínas, gorduras e carboidratos, com complexo funcionamento e características colhidas em um oceano de combinações genéticas, mas não só isso, pois que vivemos a custa de sopro de Deus, do próprio Deus, com a impressão do misterioso dizer: "à imagem e à semelhança de Deus".

Sim, o sujeito é importante, quando:


  • Carrega um objetivo no plano de Deus;
  • Ajuda a salvar outros seus semelhantes espiritual ou fisicamente;
  • Executa atos que serão repetidos por outros indivíduos para crescimento espiritual da espécie.

Sob este ponto de vista, o sujeito é importante.

A preposição "de" ("da"/"do")

Faça um simples exercício de coleta em um texto qualquer, e observe o número de vezes em que aparece a preposição "de" e seus derivados compostos  ("da"/"do"). Você vai se impressionar. Anote as expressões:

xxxxxxx de/da/de yyyyyyyyy

e comece a analisar a função desta única preposição. Use-a como ponto de apoio da análise do texto e de suas relações. E depois use-a para comparar dois textos sobre o mesmo tema, e que tenham mais ou menos o mesmo tamanho.

Anote as ocorrências em uma tabela, e surpreenda-se com o resultado.