- Em textos jornalísticos, o espaço-tempo é óbvio: um fato ocorreu ou está ocorrendo ou vai ocorrer a tal tempo e em tal local.
- Em diálogos o espaço-tempo é apresentado como um tempo “picado” em algo que emissor ou receptor fez (algo que definiu sua personalidade), está fazendo (nova experiência) ou fará (pretensões, sonhos, ansiedades e medo [o medo está no futuro ou no presente e não no passado, pois este está consumado, e seu nome real é trauma]).
- Nas narrações o espaço-tempo é um evoluir. Pode estar picado, mas a linha principal pode ser montada em tempo crescente.
- Em descrições a evolução do espaço-tempo é do geral para o detalhe, ou do detalhe para o geral num “zoom” de características.
- Existe o quinto tipo, onde um personagem ou narrador ou explanador faz especulações ou digressões, em seu mundo mental, ou explica algo a alguém, sem uma cadeia de causalidade ou temporalidade, a que chamaremos sermão. E neste, malgrado dizermos que não tem característica genuína definida dos quatro tipos anteriores, existe uma temporalidade, que é a própria sequência que aquele que o faz utiliza (bem ou mal) para se expressar e transmitir seu sentimento, impressão, opinião ou coisa do gênero.
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domingo, 6 de março de 2011
Contextos espaço-tempo
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