A estrutura dos textos é de um geral (título) para detalhe (desdobramento do capítulo, item ou subitem), ou seja, o texto, em sua estrutura é uma descrição, mesmo que os itens e subitens sejam partes de diálogos. E de forma ou outra, existe uma sequência que dá uma certa temporalidade contextual ao texto.
E é isto que o entender humano faz: vai de geral para detalhe e de detalhe para geral, num constante movimento periódico, como o tocar de uma sanfona ou o movimento de uma mola. E quando se escreve ou se lê uma digressão ou pensamento, sempre existe uma sequência dentro do
princípio de causalidade que norteia o raciocínio humano.
Esta forma de abordagem é a alternância entre as duas operações mentais fundamentais, chamadas de análise (para detalhamento) e síntese (para geral, axiomas, resumos, panoramas).
E estas alternâncias podem ser recheadas por comparações (terceira operação mental fundamental).
O que
O quê pode remeter, em meio à narrativa, para o passado ( professor que fez isto), manter no presente (padaria que está ao lado do mercado) ou enviar para o futuro (poeta que no futuro poderá ser um grande escritor).